terça-feira, 17 de setembro de 2013

Suicídio - Por que este é o fim de tantas famílias?

 
Da redação
 
 
 
Foram 5 famílias, totalizando 22 pessoas mortas nos últimos dias, todas com suspeitas relacionadas ao suicídio. O que leva uma pessoa a atentar contra a própria vida e a de seus familiares. Este com certeza é um problema social, muito presente em vários países do mundo, como o Japão que possui um dos maiores índices de suicídio do planeta e teve que se reformular em vários setores da sociedade, para não entrar em colapso.

O Repórter Gazeta foi a um profissional de psicologia, para entender o que leva famílias a se destruírem desta forma tão macabra.

Profissional em psicologia e especialista em comportamento humano, Ana Paula Schneider responde a questões que nos leva a pensar, porque nos cobramos tanto, a ponto de cometer suicídio.

Segundo  Ana  Paula,  chamamos  de  suicídio  a  ação  pela  qual  uma  pessoa  acaba com  sua  própria vida, esta é uma conduta autodestrutiva e é quase impossível de prevenir.

A  profissional  ressalta  que,  quando  uma  pessoa  tem  a  intenção de se suicidar,  não procura  distrações  ou  prazeres. Sua  única  intenção  é  acabar  com o seu  sofrimento, porque não  consegue  ver  uma luz no fim  do  túnel  ou  possíveis  saídas para seus problemas.

Vale ressaltar que as tentativas de suicídio equivalem a um "pedido de socorro" inconsciente, pois a maioria das pessoas com ideias de morte, comunica seus pensamentos e intenções suicidas, direta ou indiretamente aos amigos, familiares, colegas de trabalho. Elas, frequentemente, dão sinais e fazem comentários sobre “querer morrer ou sentimento de não valer pra nada”, e assim por diante. Todos esses pedidos de ajuda não podem ser ignorados.

São quatro os sentimentos principais de quem pensa em se matar. Todos começam com “D”: depressão, desesperança, desamparo e desespero (regra dos 4D). Por isso é necessário controlar de perto as pessoas que se valem desse tipo de ação, pois a tendência é repeti-la, com risco de chegar ao suicídio consumado.

Psicologicamente falando, podemos dizer que a causa pode ser a sensação de abandono, que provoca nesse indivíduo uma animosidade agressiva contra o mundo, só que ele dirige essa agressividade contra si próprio.

É importante destacar, todavia, que 98% dos pacientes suicidas consumados, apresentavam algum transtorno de origem psicológica, tais como depressão, transtornos de personalidade, ansiedade, esquizofrenia, dinâmica familiar conturbada, impulsividade, agressividade, humor lábil, perdas, problemas financeiros, etc.

Um exemplo a ser dado, seriam as situações de surtos psicóticos que são mais comuns do que se pensa. Durante um surto psicótico, a pessoa perde a noção de realidade e apresenta pensamentos desconexos. Na maioria dos casos, o surto é típico de pessoas com propensão a algum transtorno mental. Contudo, nada impede que qualquer pessoa tenha alterações psicológicas e apresentem sintomas de um surto.

A pessoa pode ter fortes consequências, mesmo que o tempo do surto tenha sido pequeno, pois nestas condições ele não poderá tomar decisões importantes, devido aos seus delírios. Podemos tomar como exemplo, essa onda de assassinatos e suicídios que vem acontecendo no estado de São Paulo, como no caso do menino Marcelinho Pesseghini, a mãe que matou os 2 filhos estrangulados por causo de dinheiro, amante que sequestra e mata o filho do “amado” por ciúmes,  famílias  sendo  envenenadas  e  um  desabafo, “não consegui cuidar dos meus filhos”.  Dramas  como  esses,  estão  se  tornando  a  cada  dia mais  comum  de  se  assistir  nos  noticiários.

A  busca  de  uma  solução  para  este  estado  mórbido  de  consciência,  é  a  própria conscientização  de  que  tudo  pode  se  revolver,  quando  se  busca  um equilíbrio interior.
 
Quando  se  conhece  o  "adversário",  através  do  autoconhecimento  e  do  auto-equilíbrio,  é  possível  enfrentar  situações  que  momentaneamente  possam  parecer  insolúveis.

Site para ajuda:


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141
 


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